quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Poema da tristeza.

Escorrem lágrimas,
Às vezes tão secas
Tão amargas,
E palavras mudas,
Vozes caladas,
Termos sinceros
E mentiras honestas,
Ah! Como é bom sofrer de amor,
Pobre é o homem que ama sem sentir a dor
De ter seu peito aberto e seu coração arrancado
Para depois ser largado,
Pobre é o homem que não faz promessas,
O poeta que entende sua musa,
Ah! Saudades dos tempos do verso,
Do amor verdadeiro, da beleza,
Saudade da adolescente tristeza
Do amar inocente, do dizer o que se sente,
Saudoso e belo é o poema da tristeza
Que nas mãos de um poeta é uma certeza
Para acabar com o dor transformado-a em amor.


Luis Gaspar
____________________________________________________________________________
Carícia de hoje - Mário Quintana - "O poeta das coisas simples"

Nenhum comentário:

Postar um comentário