sábado, 17 de julho de 2010

Só pra constar!

Este post é só para dizer que este blog está parado temporariamente! Logo haverá uma reforma em seu layout e a publicação de todo um projeto poético! Não sei pra quem estou escrevendo já que ninguém lê mesmo, mas pelo menos assim eu me lembro de mudar o layout e terminar o projeto! hehehe...

terça-feira, 2 de março de 2010

Se eu pudesse escolher,
Viveria em uma casa de versos,
Lancharia em um boteco de prosas,
Dormiria por entre vírgulas e pontos,
Se eu pudesse escolher,
Faria de minha vida um romance,
De mil ou mais páginas,
E em cada página um novo épico,
Se eu pudesse escolher,
Faria de tudo poesia,
Me entregaria de vez à essa doce melodia,
Mas não posso,
Por tanto me contento em busca de harmonia.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sou poeta de uma geração quase frigida,
Uma geração sem causa, sem coração,
Sou poeta do século 21,
Poeta de uma geração de famílias desfeitas e misérias sociais,
Poeta de um povo calado,
Decidido e solitário,
Sou poeta de uma geração holliwoodiana,
Sem versos, sem palcos,
Poeta de uma geração cheia de personagens mas quase sem autores,
Descrevo em versos o desespero apolítico de um povo sem paixão,
Cheio de sonhos que não podem ser ou já foram realizados,
Sou o poeta da super-população
Do transito diário ai cair do sol,
Poeta dos adolescentes comunistas,
Com seus celulares e revistas,
Sou poeta do caos metropolitano,
Do aquecimento Global e da crise econômica
Sou poeta de uma geração velha,
Pois nem a bossa nem o cinema são tão novos,
Poeta de uma geração cinza
Que luta contra o fim do mundo
Apagando as luzes e tomando banho juntos,
Poeta de uma geração sem valores,
Cheia de etiquetas,
Cheia de doutores, senhores e odores
Vazando de seus risos e rios
Poeta do suicídio e da depressão,
Poeta das festas e das ruas de São Paulo,
Higienópolis, Moema e Vila Madalena,
Sou poeta do que resta de humano na poesia,
Sou poeta da triste beleza do dia-a-dia.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O mundo de um poeta

Se o mundo fosse poesia,
Teria rima, métrica e verso,
Não teria limite, nem vírgula nem ponto,
Se a vida fosse poesia,
Seria um conto,
Um lamento solitário,
Um verso ao contrário,
Seria belo, curto e intenso,
Como essa dor,
Esse amor imenso,
Se o mundo fosse poesia,
Tudo o que eu queria,
Era escrever o que penso,
Seja o que for,
Se o mundo fosse poesia,
Uma rosa,
Seria prosa,
Um só verso de louvor,
Pois se o mundo fosse poesia,
Toda estória seria de amor

Poesia para o verso!

Hoje eu queria escrever um verso,
Uma poesia de perdão,
Um só verso, sem melodia, sem refrão,
Algo que em poucas palavras perdoasse meus erros mais imperdoáveis,
Queria escrever um novo conto,
Cheio de vírgulas,
Sem nenhum ponto,
Um verso sem fim que fosse no fim,
A minha verdade,
Um verso eterno,
Um verso que deixasse saudade.

Poema da tristeza.

Escorrem lágrimas,
Às vezes tão secas
Tão amargas,
E palavras mudas,
Vozes caladas,
Termos sinceros
E mentiras honestas,
Ah! Como é bom sofrer de amor,
Pobre é o homem que ama sem sentir a dor
De ter seu peito aberto e seu coração arrancado
Para depois ser largado,
Pobre é o homem que não faz promessas,
O poeta que entende sua musa,
Ah! Saudades dos tempos do verso,
Do amor verdadeiro, da beleza,
Saudade da adolescente tristeza
Do amar inocente, do dizer o que se sente,
Saudoso e belo é o poema da tristeza
Que nas mãos de um poeta é uma certeza
Para acabar com o dor transformado-a em amor.


Luis Gaspar
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Carícia de hoje - Mário Quintana - "O poeta das coisas simples"

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Se meus versos tivessem força,
E com eles eu pudesse parar o mundo,
Mesmo que por um só segundo,
Eu o faria,
Se meus versos tivessem voz,
E com eles eu pudesse gritar,
Um grito que faria o mundo inteiro parar,
Eu o faria,
Se meus versos fossem lágrimas,
E rios eu pudesse formar,
Só por uma noite que fosse,
Eu o faria,
Se meus versos fossem divinos,
E com eles eu pudesse escrever destinos,
Por mais simples que fossem,
Eu o faria,
Se meus versos fossem lugares,
E dentro deles eu pudesse me esconder,
Por alguns minutos neles me perder,
Eu o faria,
Pois meus versos,
Fracos, mudos, frígidos, mundanos e virtuais,
São tudo o que tenho, tudo o que sei,
Pois para cada verso dedico algo que amei.